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1.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 52(3): 431-441, abr. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-482572

ABSTRACT

A retinopatia diabética (RD) acomete cerca de 95 por cento dos pacientes com diabetes melito tipo 1 (DM1) e 60 por cento dos pacientes com diabetes melito tipo 2 (DM2), sendo a principal causa de cegueira legal em adultos. O objetivo desse manuscrito foi revisar os principais fatores de risco para RD. Os fatores de risco ambientais mais importantes são a hiperglicemia sustentada, os valores elevados de pressão arterial e a longa duração de DM. Entretanto, nem todos os pacientes desenvolvem RD, o que sugere a presença de fatores genéticos, em especial para as formas graves de RD. Diferentes estratégias têm sido utilizadas para avaliar o papel da genética na RD. Estudos de famílias demonstraram agregação familiar de RD. Genes candidatos têm sido estudados (RAGE; VEGF; PPAR-delta; ICAM-1; ECA; ENPP 1; eNOS), observando-se associações positivas ou negativas com a RD. Também alguns cromossomos, em populações selecionadas, foram associados à RD. Finalmente, estudos de expressão genética reforçam a associação de genes candidatos, ou determinam a participação de outros, com a presença da RD. A RD é uma complicação freqüente do DM e junto com os fatores não-genéticos ou ambientais, a identificação de genes relacionados à RD poderá resultar tratamentos mais específicos e eficazes para a RD.


Diabetic retinopathy (DR) occurs in about 95 percent of patients with type 1 diabetes mellitus (DM) and in 60 percent of type 2 DM patients and it is the main cause of legal blindness in adult people. The aim of this manuscript was to review the main risk factors for DR. The major environmental risk factors are hyperglycemia, high blood pressure levels, and long-term duration of DM. However, not all patients will not develop DR, suggesting the presence of a genetic predisposition to DR, especially for severe forms of DR. Special strategies has been used to evaluate the genetic role in DR. Family studies shown that there is a familial aggregation of DR. Candidates genes have been studied (RAGE; VEGF; PPAR-delta; ICAM-1; ECA; ENPP 1; eNOS) and positive or negative associations with DR were demonstrated. Some chromosomes were also associated to DR in selected populations. Finally, genetic expression studies reinforce the association of candidate genes, or participation of others genes, with the presence of DR. DR is a common complication of DM and, along with non-genetic or environmental risk factors, the identification of genes related to DR could result in more specific and efficient DR treatment.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Diabetes Mellitus, Type 1/complications , /complications , Diabetic Retinopathy/etiology , Blindness/etiology , Blood Glucose/analysis , Diabetic Nephropathies/complications , Diabetic Retinopathy/diagnosis , Diabetic Retinopathy/genetics , Genetic Predisposition to Disease , Hyperglycemia/complications , Risk Factors
2.
Arq. bras. cardiol ; 83(2): 99-110, ago. 2004. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-364392

ABSTRACT

OBJETIVO: Determinar a incidência de fibrilação atrial no pós-operatório de cirurgia cardíaca, seu impacto sobre a morbimortalidade e o tempo de internação hospitalar e analisar os fatores de risco presentes no pré, trans e pós-operatório. MÉTODO: Estudo de coorte contemporâneo com 158 pacientes adultos submetidos à cirurgia cardíaca, sendo excluídos aqueles com fibrilação atrial no pré-operatório. Os pacientes foram avaliados por monitorização cardíaca contínua e eletrocardiogramas diários e a fibrilação atrial considerada como qualquer episódio de ritmo irregular, com presença de ondas f de morfologia e amplitude variáveis. RESULTADOS: A incidência de fibrilação atrial foi de 28,5 por cento, sendo 21,6 por cento para os pacientes revascularizados e 44,3 por cento para os submetidos à correção valvar. Fatores independentemente associados à fibrilação atrial foram insuficiência cardíaca esquerda no pré-operatório (p=0,05; RC=2,2), balanço hídrico total (p=0,01; RC=1,0), tempo de cirurgia (p=0,03; RC=1,01) e outros fatores associados: idade > 70 anos, doença valvar aórtica, agitação psicomotora, tempo de permanência de drenos, congestão pulmonar e insuficiência respiratória no pós-operatório. O uso de betabloqueadores (p=0,01; RC=0,3) foi um fator de proteção. Fibrilação atrial pós-operatória associou-se a aumento do tempo de internação hospitalar (16,9 ± 12,3 dias vs 9,2 ± 4,0 dias, p<0,001) e a maior incidência de acidente vascular cerebral ou óbito pós-operatório, (p=0,02). CONCLUSAO: A incidência de fibrilação atrial no pós-operatório de cirurgia cardíaca foi elevada e ocasionou significativo aumento de morbimortalidade e tempo de internação hospitalar. Entre os fatores de risco independentes destaca-se o balanço hídrico excessivo e, como fator protetor, uso de betabloqueadores.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Atrial Fibrillation/epidemiology , Postoperative Complications/epidemiology , Atrial Fibrillation/mortality , Cohort Studies , Incidence , Intraoperative Period , Length of Stay , Morbidity , Prospective Studies , Postoperative Complications/mortality , Risk Factors
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